Berliner Boersenzeitung - Premiê chinês visita Alemanha em meio à crescente desconfiança ocidental

EUR -
AED 4.191201
AFN 79.474436
ALL 98.298527
AMD 435.766248
ANG 2.042151
AOA 1046.914205
ARS 1289.599066
AUD 1.749035
AWG 2.055354
AZN 1.936153
BAM 1.957895
BBD 2.294367
BDT 138.388068
BGN 1.963061
BHD 0.428409
BIF 3381.684961
BMD 1.141071
BND 1.461679
BOB 7.851401
BRL 6.443289
BSD 1.13637
BTN 96.851626
BWP 15.253392
BYN 3.718278
BYR 22364.989437
BZD 2.282552
CAD 1.562622
CDF 3269.168212
CHF 0.935633
CLF 0.027972
CLP 1073.428014
CNY 8.220621
CNH 8.177148
COP 4745.211759
CRC 577.986799
CUC 1.141071
CUP 30.238379
CVE 110.383104
CZK 24.843625
DJF 202.353996
DKK 7.459863
DOP 67.109744
DZD 150.475188
EGP 56.711788
ERN 17.116063
ETB 153.829089
FJD 2.56946
FKP 0.843348
GBP 0.840039
GEL 3.126663
GGP 0.843348
GHS 12.554433
GIP 0.843348
GMD 82.156942
GNF 9843.265048
GTQ 8.721331
GYD 237.704332
HKD 8.941796
HNL 29.578147
HRK 7.532552
HTG 148.680808
HUF 403.804437
IDR 18464.809136
ILS 4.08557
IMP 0.843348
INR 96.977275
IQD 1488.392507
IRR 48067.611105
ISK 145.00697
JEP 0.843348
JMD 180.579323
JOD 0.809004
JPY 162.466829
KES 146.832775
KGS 99.786779
KHR 4548.22511
KMF 495.790118
KPW 1026.963789
KRW 1555.975142
KWD 0.349749
KYD 0.946813
KZT 581.111761
LAK 24547.264364
LBP 101800.821866
LKR 340.153948
LRD 227.233128
LSL 20.33696
LTL 3.369285
LVL 0.690223
LYD 6.208486
MAD 10.443874
MDL 19.701079
MGA 5081.126762
MKD 61.595905
MMK 2395.441138
MNT 4079.747601
MOP 9.163404
MRU 45.190698
MUR 52.158191
MVR 17.641005
MWK 1970.375856
MXN 21.913508
MYR 4.795353
MZN 72.925558
NAD 20.33696
NGN 1807.525124
NIO 41.818042
NOK 11.490972
NPR 154.981158
NZD 1.894412
OMR 0.438078
PAB 1.136216
PEN 4.156948
PGK 4.658536
PHP 63.090385
PKR 320.282593
PLN 4.255727
PYG 9065.931592
QAR 4.141131
RON 5.051975
RSD 117.345554
RUB 90.199675
RWF 1627.777019
SAR 4.279818
SBD 9.528817
SCR 16.34131
SDG 685.211194
SEK 10.808121
SGD 1.461455
SHP 0.896703
SLE 25.92564
SLL 23927.686265
SOS 649.388716
SRD 42.422164
STD 23617.863603
SVC 9.941637
SYP 14835.968338
SZL 20.334519
THB 36.982377
TJS 11.64576
TMT 3.999453
TND 3.396134
TOP 2.672501
TRY 44.525345
TTD 7.723264
TWD 34.107869
TZS 3075.453034
UAH 47.168275
UGX 4147.437554
USD 1.141071
UYU 47.200502
UZS 14661.687283
VES 108.226609
VND 29565.146751
VUV 137.890564
WST 3.069035
XAF 656.754663
XAG 0.034053
XAU 0.000341
XCD 3.083801
XDR 0.816785
XOF 656.7489
XPF 119.331742
YER 278.24965
ZAR 20.325057
ZMK 10271.006888
ZMW 31.078474
ZWL 367.424361
Premiê chinês visita Alemanha em meio à crescente desconfiança ocidental
Premiê chinês visita Alemanha em meio à crescente desconfiança ocidental / foto: Tobias SCHWARZ - AFP

Premiê chinês visita Alemanha em meio à crescente desconfiança ocidental

O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, iniciou sua primeira viagem ao exterior nesta segunda-feira (19) com uma visita à Alemanha, um parceiro cada vez mais crucial para Pequim, em meio à crescente desconfiança do Ocidente.

Tamanho do texto:

Li foi recebido pelo presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, embora o encontro mais importante esteja programado para terça-feira, quando se reunirá com o chefe de Governo, Olaf Scholz.

O presidente alemão deu o tom do encontro com o líder chinês: a cooperação entre os dois países "continua sendo importante, mas mudou nos últimos anos", disse Steinmeier, segundo tuítes de seu porta-voz, Cerstin Gammelin.

"A China é parceira da Alemanha e da Europa, mas também cada vez mais uma concorrente e rival no cenário político", acrescentou.

O ministro chinês garantiu que seu país está pronto para trabalhar com a Alemanha para contribuir para a "estabilidade e a prosperidade global", segundo a agência oficial de notícias Xinhua.

Depois da Alemanha, Li Quiang, nomeado em março, visitará a França para um encontro de cúpula sobre um novo pacto financeiro global. As visitas a Paris e Berlim acontecem no momento em que relações entre Pequim e Washington estão especialmente tensas.

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, que visita Pequim para tentar acalmar a situação, reuniu-se nesta segunda-feira com o presidente chinês, Xi Jinping.

Para a Alemanha, as relações entre China e Estados Unidos são de grande importância "para a segurança e a cooperação mundial", destacou Steinmeier, que pediu à duas potências que "reforcem seus canais de comunicação".

A Alemanha tem sido, há anos, conciliadora com a China, seu maior parceiro comercial e um mercado vital para seu poderoso setor automotivo.

Nos últimos anos, contudo, mudou o tom, especialmente ante as ameaças contra Taiwan, as acusações de perseguição contra os uigures e a ausência de uma condenação do presidente chinês, Xi Jinping, à invasão russa da Ucrânia.

- 'Força hostil' -

Um exemplo disso foi a publicação em 14 de junho, por parte do governo alemão, de um documento que descreve a China como uma força hostil.

Em sua "Estratégia de Segurança Nacional", um documento inédito, o governo alemão disse que a China está buscando "maneiras de remodelar a ordem internacional (...) e age constantemente em contradição com nossos interesses e valores".

"Considerar e construir relações internacionais vendo os demais como concorrentes, rivais ou até mesmo adversários, e transformar a cooperação normal em questões de segurança ou políticas apenas levará nosso mundo a um redemoinho de divisão e de confronto", advertiu o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin.

As dificuldades da economia chinesa, que luta para se recuperar do período pós-pandemia, motivam a visita de Li Qiang à Alemanha. Esta última tenta, por sua vez, reduzir sua dependência comercial de Pequim.

A Alemanha "não tem interesse em dificultar o crescimento econômico da China", frisou o chanceler Olaf Scholz nesta segunda-feira perante industriais alemães. "E, ao mesmo tempo, estamos observando de perto para evitar dependências econômicas perigosas no futuro".

Li Qiang é "o czar econômico de Xi e é responsável por consertar a economia, que está em dificuldades", disse à AFP Ian Johnson, especialista em China no "think tank" americano Council on Foreign Relations.

"Portanto, faz sentido recorrer ao principal parceiro comercial da China na Europa", observou.

"Para a China, a Alemanha é o 'player' mais importante da Europa e, à medida que as relações com os Estados Unidos se deterioram, Pequim tem interesse em mostrar que mantém relações construtivas" com ele, afirmou Thorsten Brenner, do Global Public Policy Institute (GPPI).

(L.Kaufmann--BBZ)