Berliner Boersenzeitung - China eleva tarifas sobre os produtos dos Estados Unidos para 125%

EUR -
AED 4.143136
AFN 78.959854
ALL 97.811898
AMD 433.648396
ANG 2.018758
AOA 1034.947595
ARS 1281.689858
AUD 1.759257
AWG 2.03181
AZN 1.915714
BAM 1.951475
BBD 2.274958
BDT 137.235815
BGN 1.95515
BHD 0.42523
BIF 3311.243338
BMD 1.128
BND 1.455554
BOB 7.785915
BRL 6.45058
BSD 1.126703
BTN 96.831372
BWP 15.204961
BYN 3.687227
BYR 22108.795578
BZD 2.263134
CAD 1.562917
CDF 3231.719343
CHF 0.934892
CLF 0.027718
CLP 1063.647784
CNY 8.126449
CNH 8.126584
COP 4710.978258
CRC 572.630757
CUC 1.128
CUP 29.891994
CVE 110.021137
CZK 24.897228
DJF 200.467726
DKK 7.459676
DOP 66.502596
DZD 149.690026
EGP 56.284823
ERN 16.919997
ETB 152.660795
FJD 2.559037
FKP 0.838991
GBP 0.840523
GEL 3.090796
GGP 0.838991
GHS 13.125616
GIP 0.838991
GMD 81.216633
GNF 9760.366027
GTQ 8.64883
GYD 235.722294
HKD 8.831505
HNL 29.32779
HRK 7.532757
HTG 147.433212
HUF 403.276832
IDR 18457.460309
ILS 4.056005
IMP 0.838991
INR 96.980175
IQD 1476.028365
IRR 47516.990294
ISK 144.79
JEP 0.838991
JMD 179.043149
JOD 0.799784
JPY 162.389667
KES 145.736747
KGS 98.643674
KHR 4510.103258
KMF 490.120634
KPW 1015.234255
KRW 1560.531059
KWD 0.34624
KYD 0.938898
KZT 570.655136
LAK 24353.695876
LBP 100954.769964
LKR 337.282409
LRD 225.335547
LSL 20.313974
LTL 3.33069
LVL 0.682316
LYD 6.155357
MAD 10.409627
MDL 19.565633
MGA 5063.664099
MKD 61.510449
MMK 2368.634664
MNT 4034.826865
MOP 9.082068
MRU 44.60613
MUR 51.267836
MVR 17.438601
MWK 1953.626464
MXN 21.79567
MYR 4.822202
MZN 72.090077
NAD 20.313974
NGN 1793.271793
NIO 41.458108
NOK 11.510677
NPR 154.927168
NZD 1.912337
OMR 0.434257
PAB 1.126688
PEN 4.143915
PGK 4.618762
PHP 62.890469
PKR 317.730147
PLN 4.250345
PYG 8986.082236
QAR 4.118172
RON 5.060437
RSD 116.960755
RUB 89.873384
RWF 1613.986807
SAR 4.231055
SBD 9.419663
SCR 16.036685
SDG 677.373459
SEK 10.878317
SGD 1.457759
SHP 0.886431
SLE 25.628459
SLL 23653.59151
SOS 643.864305
SRD 41.341249
STD 23347.317908
SVC 9.858149
SYP 14666.382097
SZL 20.31098
THB 37.077653
TJS 11.475211
TMT 3.953639
TND 3.370629
TOP 2.641887
TRY 44.033845
TTD 7.658026
TWD 33.913089
TZS 3042.782999
UAH 46.768038
UGX 4113.88153
USD 1.128
UYU 46.866121
UZS 14577.688372
VES 106.986859
VND 29301.48614
VUV 136.760994
WST 3.038654
XAF 654.497594
XAG 0.034125
XAU 0.000342
XCD 3.048476
XDR 0.81239
XOF 654.506279
XPF 119.331742
YER 275.062463
ZAR 20.313596
ZMK 10153.34928
ZMW 30.731564
ZWL 363.215467
China eleva tarifas sobre os produtos dos Estados Unidos para 125%
China eleva tarifas sobre os produtos dos Estados Unidos para 125% / foto: Andres MARTINEZ CASARES - POOL/AFP

China eleva tarifas sobre os produtos dos Estados Unidos para 125%

A China anunciou nesta sexta-feira (11) que aumentará as tarifas sobre os produtos dos Estados Unidos para 125%, aprofundando ainda mais a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Tamanho do texto:

"A imposição por parte dos Estados Unidos de tarifas anormalmente elevadas contra a China viola gravemente as normas comerciais internacionais, as leis econômicas básicas e o bom senso", afirmou a Comissão Tarifária do Conselho de Estado de Pequim em um comunicado divulgado pelo Ministério das Finanças.

A nova tarifa entrará em vigor no sábado (12).

"Levando em consideração que neste nível de tarifas os produtos americanos exportados para a China já não têm mais nenhuma chance de serem aceitos no mercado, se Washington continuar aumentando suas tarifas, a China vai ignorar", acrescenta a nota.

A incerteza gerada pelas políticas de Donald Trump continua pressionando o dólar, que nesta sexta-feira atingiu a menor cotação em mais de três anos em relação ao euro.

As Bolsas europeias operavam com tendências mistas após o anúncio de Pequim. Às 10h45 GMT (7h45 de Brasília), Paris avançava 0,05%, Londres 0,7% e Madri 0,61%, enquanto Frankfurt perdia 0,75% e Milão recuava 0,38%.

Por sua vez, em Tóquio o índice Nikkei encerrou a semana com uma queda de 2,95%.

- "Resistir" -

Donald Trump anunciou na quarta-feira uma pausa de 90 dias nas tarifas que havia acabado de anunciar contra 60 parceiros comerciais, uma isenção que exclui a China.

Washington, no entanto, mantém tarifas mínimas de 10% e sobretaxas alfandegárias de 25% sobre o aço, o alumínio e os automóveis.

No caso da China, as tarifas sobre as importações dos produtos do país asiático alcançam 145%.

O presidente chinês, Xi Jinping, fez um apelo à União Europeia (UE) por uma resistência conjunta à "intimidação". Em uma reunião em Pequim com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, o chefe de Estado da segunda maior economia mundial destacou a necessidade de cooperação entre as potências diante da guerra comercial iniciada por Trump.

"China e UE devem assumir suas responsabilidades internacionais, proteger juntas a globalização econômica (...) e resistir juntas a qualquer assédio unilateral", afirmou Xi.

Em uma entrevista coletiva posterior, Sánchez, partidário da aproximação entre UE e Pequim, declarou que as tensões comerciais entre as potências não devem interferir no desenvolvimento de sua cooperação.

"Tanto a Espanha como a Europa têm um importante déficit comercial com a China em que devemos trabalhar para sanar", afirmou o líder social-democrata.

"Mas não devemos permitir que as tensões comerciais interfiram no potencial crescimento de nossa relação, entre China e Espanha e entre China e a UE", acrescentou.

- Nova disputa com o México -

A União Europeia decidiu suspender as medidas de retaliação preparadas "para dar uma oportunidade às negociações", depois que Trump pausou as chamadas "tarifas recíprocas".

O presidente americano afirmou que os líderes do bloco estavam "preparados para anunciar represálias. Ouviram o que fizemos com a China e disseram: 'Querem saber? Vamos esperar um pouco'".

Contudo, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, advertiu que o bloco tem um "amplo leque de contramedidas", como adotar tarifas contra as receitas publicitárias das plataformas digitais americanas dentro do bloco.

Do outro lado do Atlântico, o presidente dos Estados Unidos voltou a ameaçar o México na quinta-feira com "tarifas e talvez sanções", até que o país cumpra um tratado de 1944 e "dê ao Texas a água que deve".

O tratado citado estabelece que México e Estados Unidos compartilhem as águas dos rios Grande (que os mexicanos chamam de Bravo) e Colorado, que seguem ao longo da fronteira entre os dois países.

Mas quando o tratado foi assinado, o texto não considerava problemas futuros de seca nem o aumento da população, o que gerou divergências.

A disputa pela água é mais um capítulo de uma série de tensões entre México e Estados Unidos. Trump impôs tarifas de 25% sobre os produtos mexicanos por considerar que o país não combate de maneira eficaz o tráfico de fentanil, um opioide sintético que causa estragos nos Estados Unidos.

Após idas e vindas diplomáticas, Trump isentou os produtos incluídos no Tratado de Livre Comércio da América do Norte (T-MEC).

burs-nr-lem/meb/pc/fp/jc

(A.Lehmann--BBZ)