Berliner Boersenzeitung - FMI aumenta para 3% sua previsão de crescimento global para 2025, apesar das tarifas

EUR -
AED 4.303675
AFN 80.848492
ALL 97.312739
AMD 449.576417
ANG 2.097205
AOA 1074.462655
ARS 1550.139863
AUD 1.789122
AWG 2.110845
AZN 2.027591
BAM 1.957104
BBD 2.367206
BDT 142.454882
BGN 1.957697
BHD 0.44173
BIF 3462.419058
BMD 1.171715
BND 1.500655
BOB 8.101465
BRL 6.317184
BSD 1.172446
BTN 102.526162
BWP 15.647088
BYN 3.876666
BYR 22965.622178
BZD 2.355089
CAD 1.613048
CDF 3386.257874
CHF 0.942264
CLF 0.028527
CLP 1119.152307
CNY 8.41198
CNH 8.40997
COP 4712.428499
CRC 592.977238
CUC 1.171715
CUP 31.050459
CVE 110.338491
CZK 24.454519
DJF 208.774599
DKK 7.462486
DOP 71.637714
DZD 152.079225
EGP 56.614972
ERN 17.575731
ETB 164.209172
FJD 2.633138
FKP 0.867461
GBP 0.863619
GEL 3.15771
GGP 0.867461
GHS 12.457404
GIP 0.867461
GMD 84.949632
GNF 10166.771545
GTQ 8.992721
GYD 245.284998
HKD 9.197878
HNL 30.735471
HRK 7.533657
HTG 153.467632
HUF 395.343224
IDR 18862.157615
ILS 3.960158
IMP 0.867461
INR 102.468564
IQD 1535.922997
IRR 49358.512335
ISK 143.195359
JEP 0.867461
JMD 187.895147
JOD 0.830768
JPY 172.379846
KES 151.479674
KGS 102.349165
KHR 4695.20737
KMF 493.879832
KPW 1054.470683
KRW 1614.787767
KWD 0.357877
KYD 0.97703
KZT 630.935617
LAK 25382.122304
LBP 104960.00405
LKR 352.754951
LRD 235.064527
LSL 20.526772
LTL 3.459771
LVL 0.70876
LYD 6.370243
MAD 10.561234
MDL 19.573619
MGA 5170.487914
MKD 61.579175
MMK 2459.706324
MNT 4213.945705
MOP 9.479428
MRU 46.792166
MUR 53.230828
MVR 18.044918
MWK 2033.045428
MXN 21.818571
MYR 4.92999
MZN 74.942741
NAD 20.526772
NGN 1796.67353
NIO 43.148739
NOK 11.947244
NPR 164.041659
NZD 1.959538
OMR 0.450554
PAB 1.172391
PEN 4.132252
PGK 4.949296
PHP 66.335551
PKR 332.72421
PLN 4.25342
PYG 8781.849122
QAR 4.275548
RON 5.060051
RSD 117.173915
RUB 93.153351
RWF 1696.493747
SAR 4.396763
SBD 9.643912
SCR 16.573885
SDG 703.620657
SEK 11.175904
SGD 1.499591
SHP 0.920784
SLE 27.187579
SLL 24570.286982
SOS 670.057727
SRD 43.843833
STD 24252.143453
STN 24.515596
SVC 10.258833
SYP 15234.585294
SZL 20.521844
THB 37.795434
TJS 10.932508
TMT 4.112721
TND 3.447396
TOP 2.744277
TRY 47.751154
TTD 7.962065
TWD 35.060658
TZS 3052.318817
UAH 48.679423
UGX 4171.653906
USD 1.171715
UYU 46.951272
UZS 14666.768754
VES 155.54821
VND 30804.398319
VUV 140.078676
WST 3.114567
XAF 656.405401
XAG 0.030442
XAU 0.000348
XCD 3.166619
XCG 2.113025
XDR 0.82294
XOF 656.394189
XPF 119.331742
YER 281.533921
ZAR 20.509883
ZMK 10546.845765
ZMW 26.99521
ZWL 377.291886
FMI aumenta para 3% sua previsão de crescimento global para 2025, apesar das tarifas
FMI aumenta para 3% sua previsão de crescimento global para 2025, apesar das tarifas / foto: Thibaud Moritz - AFP/Arquivos

FMI aumenta para 3% sua previsão de crescimento global para 2025, apesar das tarifas

A economia mundial crescerá 3% este ano, em vez dos 2,8% previstos em abril, uma boa notícia em meio ao tarifaço de Donald Trump, prevê o Fundo Monetário Internacional (FMI) em suas projeções atualizadas publicadas nesta terça-feira (29).

Tamanho do texto:

"A incerteza permanece alta", apesar da pausa nas tarifas mais altas planejadas pelos Estados Unidos para seus parceiros comerciais, que expira em 1º de agosto, afirma o FMI.

Desde abril, Washington firmou acordos com Reino Unido, Japão, Vietnã, Indonésia, Filipinas e União Europeia. Mas muitos de seus parceiros comerciais correm contra o tempo até sexta-feira para evitar os aumentos das tarifas, que são de 50% para o Brasil e 30% para o México.

Na última atualização de seu relatório anual, o FMI, com sede em Washington, estima que a economia mundial crescerá 3%, ou seja, 0,2 ponto percentual (pp) a mais em relação às previsões de abril, mas abaixo do crescimento observado em 2024 (3,3%).

"O impacto tarifário não é tão grave como projetávamos no início de abril", disse à AFP o economista-chefe da instituição, Pierre-Olivier Gourinchas.

Às "boas notícias" o especialista acrescenta que "a inflação está mais ou menos conforme o previsto", com uma média global de 4,2% para este ano e 3,6% para 2026.

A resistência econômica se dá por vários fatores. Além das pausas tarifárias e de alguns acordos comerciais com Washington, Gourinchas destaca a desvalorização do dólar e um "pequeno estímulo fiscal" em alguns países como os Estados Unidos.

- Faca de dois gumes -

O acúmulo de reservas pelas empresas mediante um aumento nos impostos também é uma faca de dois gumes.

"Se os estoques forem abastecidos agora, não será necessário reabastecê-los mais tarde", de modo que "prevemos uma redução na atividade comercial no segundo semestre e em 2026", explicou Gourinchas.

As diferenças entre países são evidentes.

Os EUA crescerão 1,9% (+0,1 pp), ou seja, bem menos do que em 2024 (+2,8%), visto que a inflação começa a "dar sinais de que leva em conta as tarifas", estimou Gourinchas.

O FMI antecipa que a zona do euro progredirá 1% (+0,2) este ano, embora não em associação às suas principais economias.

As previsões para França (+0,6%) e Espanha (+2,5%) se mantêm, e a da Alemanha sobe apenas 0,1 pp, o suficiente para que a Europa evite uma recessão (+0,1%).

Por outro lado, a previsão para a China melhora consideravelmente para 4,8% (+0,8 pp), aproximando-se da taxa de 2024 (5%). Isto se deve a vários fatores, como o acúmulo de produtos chineses, sobretudo nos Estados Unidos, segundo Gourinchas.

Apesar disso, o país asiático luta com uma demanda interna fraca, uma confiança do consumidor debilitada e um setor imobiliário em crise.

- América Latina -

Na América Latina e no Caribe, o crescimento econômico é estimado em 2,2% para 2025, ou seja, 0,2 pp a mais que o antecipado em abril. É menos do que os 2,4% do ano anterior, mas a instituição financeira espera que este percentual se recupere em 2026.

O FMI também previu melhorias na economia brasileira, que se expandirá 2,3% (+0,3 pp), apesar de a maior economia da América Latina fazer parte dos países que "terão grandes déficits fiscais em um contexto de níveis historicamente altos de dívida pública".

A organização está bastante otimista em relação ao México. Em abril, considerou que sua economia se contrairia em 0,3% este ano devido ao impacto das tarifas americanas, mas agora prevê um crescimento de 0,2% (+0,5 pp).

A Argentina, a terceira maior economia da região, permanece sem alterações: +5,5% este ano e 4,5% em 2026.

A atualização do FMI, que não detalha as previsões para o restante dos países latino-americanos, alerta, de qualquer forma, que "as tensões geopolíticas podem interromper as cadeias de suprimento globais e aumentar os preços das matérias-primas".

(T.Burkhard--BBZ)