Berliner Boersenzeitung - Gennaro Gattuso, um espírito combativo para ressuscitar a 'Azzurra'

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Gennaro Gattuso, um espírito combativo para ressuscitar a 'Azzurra'
Gennaro Gattuso, um espírito combativo para ressuscitar a 'Azzurra' / foto: LOIC VENANCE - AFP/Arquivos

Gennaro Gattuso, um espírito combativo para ressuscitar a 'Azzurra'

Ao assumir a seleção italiana, que começou mal as Eliminatórias europeias para a Copa do Mundo de 2026, Gennaro Gattuso está em seu território: como jogador, sempre foi melhor quando lutou contra a maré, mas como treinador ainda não conseguiu transmitir esse espírito combativo.

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Com as cores do Milan, Gattuso encarnou como ninguém o conceito italiano de garra, determinação, gana pela vitória e até mesmo a agressividade, ingredientes que deram notoriedade ao agora novo técnico da 'Azzurra', que será apresentado na quinta-feira (19), em Roma.

"Não precisa explicar para ele o que tem que fazer para vencer (...) Se você tiver que ir para a guerra, a primeira pessoa que você pensa é Gattuso, não há muitos como ele", disse o sueco Zlatan Ibrahimovic, outro lutador em campo, sobre o ex-jogador de 47 anos.

E a carreira do aguerrido meio-campista foi marcada pelo combate desde o início até o dia em que pendurou as chuteiras.

Gattuso nasceu em 9 de janeiro de 1978 em Corigliano Calabro, uma cidade do sul da Itália onde seu pai Franco, carpinteiro, jogava na equipe local, da 4ª divisão.

Aos 12 anos, o primeiro golpe: foi recusado na base do Bologna e acabou em um clube de menor porte, o Perugia.

- Ancelotti, seu mentor -

Em 1996, estreou aos 18 anos como profissional na Serie B, para na temporada seguinte chegar à elite do campeonato italiano.

Um ano depois, Gattuso se transferiu para o Glasgow Rangers da Escócia, atraído por um salário estratosférico para aquele momento, 2 bilhões de liras italianas (o equivalente a R$ 6 milhões), e chegou a uma liga que combinava ainda mais com seu estilo de jogo agressivo e que não alivia.

A experiência na Escócia, marcada também por conhecer lá sua esposa e mãe de seus dois filhos, Monica, chegou ao fim em 1998, quando o holandês Dick Advocaat assumiu o Rangers e quis recuar Gattuso para a posição de zagueiro.

Em outubro daquele ano, voltou à Itália para jogar pela Salernitana e, depois de apenas 25 jogos, convenceu o Milan a apostar nele.

Com os 'rossoneri', entre 1999 e 2012, Gattuso ganhou tudo: Serie A (2004, 2011), Copa da Itália (2003), Supercopa da Itália (2004, 2011), Liga dos Campeões (2003, 2007), Supercopa da Europa (2003, 2007) e Mundial de Clubes (2007).

Sob a batuta de Carlo Ancelotti, seu mentor, Gattuso virou o "cão de guarda" milanista, incansável no meio-campo, sem deixar os adversários respirar e sem relaxar na marcação (90 cartões amarelos e quatro expulsões em 15 temporadas na Serie A).

Seu atrito em fevereiro de 2011 com o assistente técnico do Tottenham Joe Jordan durante uma partida da Liga dos Campeões, quando ele o agarrou pelo pescoço, lhe rendeu uma suspensão de cinco jogos.

- Campeão do mundo em 2006 -

Gattuso também levou seu espírito de luta para a seleção italiana, à qual retornará 15 anos depois do último de seus 73 jogos com a camisa 'Azzurra', pela qual foi campeão da Copa do Mundo de 2006.

Sua carreira como treinador, iniciada em 2013 no Sion da Suíça, foi discreta, com apenas um título (a Copa da Itália de 2020 com o Napoli) e muitas decepções, como no Milan (2017-2019), Valencia (2022-2023) e no Olympique de Marselha (2023-2024).

No entanto, Gattuso não perdeu o temperamento vulcânico e continua sendo capaz, como fez recentemente, de atacar um comentarista de televisão croata ao vivo, durante sua única e também decepcionante temporada no comando do Hajduk Split.

É essa chama interior, essa crença na luta, que os dirigentes da federação italiana esperam que ele traga para uma seleção extremamente carente de personalidade e talento, e sob ameaça não se classificar para a terceira Copa do Mundo consecutiva, após as ausências em 2018 e 2022.

(G.Gruner--BBZ)