Berliner Boersenzeitung - Extrema direita britânica põe à prova governo trabalhista em eleições locais

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Extrema direita britânica põe à prova governo trabalhista em eleições locais
Extrema direita britânica põe à prova governo trabalhista em eleições locais / foto: Oli SCARFF - AFP

Extrema direita britânica põe à prova governo trabalhista em eleições locais

A formação de extrema direita Reform UK tentará demonstrar que seu crescimento nas pesquisas corresponde à realidade nas eleições locais, na quinta-feira (1º), em diversos pontos do Reino Unido, que servem de primeiro teste para o governo trabalhista que chegou ao poder em julho.

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Os candidatos do partido de Nigel Farage esperam ganhar dezenas de cadeiras em conselhos municipais, prefeituras, mas também uma cadeira de deputado em jogo em 1º de maio, para se consolidar com vistas às próximas eleições legislativas previstas para 2029.

Ao redor de 1.640 postos de vereadores em 23 municípios estão em jogo na quinta, assim como seis postos de prefeito e um assento no Parlamento.

O antigo partido do Brexit segue ganhando popularidade, e as pesquisas revelam o desencanto dos britânicos com as duas principais formações do país, o Partido Trabalhista, tradicionalmente de centro-esquerda, e o Partido Conservador.

Nas eleições parciais de quinta em Runcorn, cidade industrial do noroeste da Inglaterra, o Reform UK pode ganhar um sexto assento dos 650 do Parlamento, após seu avanço histórico nas eleições legislativas.

Em julho, conseguiu 14% dos votos a nível nacional, um resultado inédito para um partido de extrema direita.

"Os trabalhistas contam mentiras, igual aos conservadores. Precisamos de alguém diferente", afirma à AFP Ann Murray, uma aposentada que votará no Reform UK, no centro comercial de Runcorn.

- Crescimento do Reform UK nas pesquisas -

Com sua campanha sobre os temores relacionados à imigração e à falta de emprego, o partido ganhou muitos votos nas regiões que sofreram com o declínio pós-industrial.

Com 26% das intenções de voto a nível nacional, o Reform UK supera os trabalhistas (23%) e os conservadores (20%) nas pesquisas, segundo uma pesquisa do YouGov publicada nesta terça-feira (29).

Os trabalhistas experimentam um amargo retorno ao poder depois de 14 anos na oposição.

Em pouco menos de um ano, Keir Starmer não conseguiu reativar a economia nem reduzir o número de migrantes que chegam da França cruzando o Canal da Mancha. Além disso, seu governo tem sido criticado por suprimir ajudas sociais.

A eleição legislativa parcial da circunscrição de Runcorn e Helsby ocorre após a renúncia do deputado trabalhista Mike Amesbury, condenado à prisão por ter agredido um homem durante uma briga.

O Partido Trabalhista havia vencido no distrito com 53% dos votos em julho, muito à frente do Reform UK, que conquistou 18%.

No centro comercial de Runcorn, o local de campanha da candidata do Reform UK, Sarah Pochin, atrai visitantes.

"Algo tem que ser feito, porque não podemos seguir assim", fala Eddie Sweeney, de 54 anos, que diz sofrer com o aumento do custo de vida e afirma que a polícia trata as minorias étnicas de maneira mais favorável que os brancos no Reino Unido.

Esse homem, que apoia o Reform UK, cumprimenta um voluntário sentado em frente a folhetos que afirmam que Pochin vai "deter os barcos" de migrantes que chegam à Inglaterra.

"Bem-vindos a Runcorn e Helsby. 750 migrantes ilegais estão alojados aqui", diz um folheto.

- Baixa participação -

Karen Shore, candidata trabalhista nessa circunscrição, afirma à AFP que o Reform UK não tem "nenhuma resposta" para frear a crise do sistema de saúde público ou revitalizar os centros urbanos.

Paul Rowland, taxista, apoiará de novo os trabalhistas, que "ainda têm tempo para mudar as coisas".

A participação nas eleições parciais é baixa, mas uma vitória do Reform UK lhe daria "um impulso", avalia David Jeffery, professor de política britânica na Universidade de Liverpool.

"Uma derrota dos trabalhistas seria simbólica e daria aos seus deputados uma razão para pressionar seus líderes a se deslocarem mais à direita", acrescenta Jeffery.

Os resultados também darão uma indicação sobre os primeiros seis meses de Kemi Badenoch como líder dos conservadores, que deixaram o poder em julho.

(F.Schuster--BBZ)