Berliner Boersenzeitung - Opositores refugiados em embaixada argentina em Caracas chegam aos EUA

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Opositores refugiados em embaixada argentina em Caracas chegam aos EUA
Opositores refugiados em embaixada argentina em Caracas chegam aos EUA / foto: ULISES RUIZ - AFP/Arquivos

Opositores refugiados em embaixada argentina em Caracas chegam aos EUA

Cinco opositores refugiados por mais de um ano na embaixada da Argentina em Caracas chegaram nesta terça-feira (6) aos Estados Unidos, anunciou o chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, sem que se conheçam detalhes sobre as circunstâncias de sua saída da Venezuela.

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Os opositores, colaboradores da líder opositora María Corina Machado, se refugiaram na sede diplomática em 20 de março de 2024 diante de uma escalada de prisões anterior às eleições de 28 de julho, nas quais o presidente Nicolás Maduro foi declarado vencedor para um terceiro mandato entre denúncias de fraude.

"Os Estados Unidos recebem com agrado o resgate de todos os reféns retidos pelo regime de Maduro na Embaixada da Argentina em Caracas", escreveu Rubio em mensagem na rede social X.

O governo da Venezuela não se pronunciou sobre o assunto até agora.

Segundo Rubio, a saída dos opositores da Venezuela aconteceu "depois de uma operação precisa", da qual não deu detalhes. "Todos os reféns se encontram a salvo agora em território americano", afirmou.

O site de linha chavista Venezuela News publicou que os opositores saíram de Caracas após receberem "salvo-condutos" como resultado de "intensas negociações" entre o governo Maduro e "representantes de alto nível da comunidade internacional".

No início eram seis refugiados, mas, em dezembro de 2024, um deles, Fernando Martínez Mottola, se entregou às autoridades e obyeve a liberdade condicional. Ele morreu em 26 de fevereiro por problemas de saúde.

A saída dos opositores coincide com os questionamentos de Caracas à administração de Donald Trump pela deportação de mais de 200 imigrantes venezuelanos dos Estados Unidos para o megapresídio Centro de Confinamento do Terrorismo (Cecot) em El Salvador.

Maduro, que nesta terça chegou à Rússia para se reunir com seu par russo Vladimir Putin, pediu que esses imigrantes sejam libertados incondicionalmente, e também a repatriação à Venezuela de Maikelys Espinoza, uma menina de dois anos separada de seus pais no processo de expulsão destes dos Estados Unidos.

- 'Operação impecável' -

Corina Machado comemorou a saída do país de seus colaboradores, que, em reiteradas ocasiões, denunciaram más condições na embaixada, com cortes prolongados no abastecimento de água potável e de energia elétrica.

"Uma operação impecável e épica pela liberdade de cinco heróis da Venezuela. Meu reconhecimento e agradecimento infinito a todos os que a tornaram possível", escreveu Corina Machado no X.

Entre os opositores que estavam na sede diplomática argentina figuram Pedro Urruchurtu, coordenador internacional do partido Vamos Venezuela, criado por Corina Machado, e Magalli Meda, chefe de campanha da líder opositora.

Corina Machado e o exilado Edmundo González Urrutia, que reivindica seu triunfo sobre Maduro nas eleições presidenciais, pediram em fevereiro uma reação da comunidade diplomática acreditada na Venezuela ao denunciarem o "assédio" aos opositores.

O governo do presidente Javier Milei expressou nesta terça-feira o "seu reconhecimento à operação bem-sucedida que permitiu que os cinco venezuelanos refugiados na sede da Embaixada Argentina na Venezuela fossem retirados de maneira exitosa de Caracas e transferidos para solo americano".

A Argentina "valoriza profundamente os esforços realizados para garantir a segurança e o bem-estar de quem, por muito tempo, esteve sob proteção argentina da perseguição do regime de Nicolás Maduro", indicou a Casa Rosada em comunicado.

Desde agosto de 2024, a embaixada de Argentina está sem pessoal diplomático, após a ruptura de relações como resposta à recusa do presidente argentino, Javier Milei, a reconhecer a reeleição de Maduro.

O Brasil anunciou à época que assumia a custódia da sede diplomática com a permissão de Caracas, que revogou sua decisão um mês depois.

Não obstante, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva insistiu em que seguiria defendendo os interesses argentinos.

(Y.Berger--BBZ)