Berliner Boersenzeitung - Eleições na Venezuela devem fortalecer poder de Maduro com ausência da oposição

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Eleições na Venezuela devem fortalecer poder de Maduro com ausência da oposição
Eleições na Venezuela devem fortalecer poder de Maduro com ausência da oposição / foto: Pedro MATTEY - AFP

Eleições na Venezuela devem fortalecer poder de Maduro com ausência da oposição

Os venezuelanos comparecem às urnas neste domingo (25) para a eleição de governadores e parlamentares em um pleito que deve ter uma vitória tranquila do chavismo, após a campanha por abstenção da oposição majoritária, 10 meses após a questionada reeleição de Nicolás Maduro.

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Pouco mais de 21 milhões de eleitores estão registrados para definir os 285 deputados da Assembleia Nacional e 24 governadores estaduais, incluindo pela primeira vez a representação de um estado recém-criado para o território Esequibo, em disputa com a Guiana.

O instituto de pesquisa Delphos projeta uma taxa de participação de apenas 16%, a maioria militantes do chavismo.

A votação começou às 6h00 (7h00 de Brasília) e na primeira hora a maioria dos centros de votação no centro de Caracas estava vazia, uma imagem muito diferente da registrada durante as concorridas eleições presidenciais de 28 de julho do ano passado.

A eleição prosseguirá até 18h00 (19h00 de Brasília), mas os centros de votação devem permanecer abertos enquanto houver eleitores na fila.

- 70 detenções -

As eleições acontecem após uma onda de mais de 70 detenções, que incluiu Juan Pablo Guanipa, um aliado próximo da líder da oposição María Corina Machado.

Os detidos foram acusados de pertencer a uma "rede de terrorismo" para sabotar as eleições deste domingo, que Machado chamou de "farsa". Ela pediu que os venezuelanos não participem do pleito.

As denúncias do chavismo sobre planos de conspiração da oposição com apoio dos Estados Unidos são diárias. O governo restringiu as entradas pelas fronteiras terrestres e suspendeu a conexão aérea com a Colômbia, que, segundo o ministro do Interior, Diosdado Cabello, foi utilizada por supostos "mercenários" para atacar o processo eleitoral.

Mais de 400.000 funcionários das forças de segurança foram mobilizados para a eleição.

"A extrema direita pretende ameaçar o povo", disse Maduro no sábado em um evento oficial. "Este povo está seguro de seu destino e vai demonstrar na eleição de domingo".

- "Centros vazios" -

O chavismo tem 253 das 277 cadeiras na atual Assembleia Nacional, depois que a oposição se afastou das legislativas celebradas em 2020. Também controla 19 dos 23 governos estaduais.

Machado fez um apelo para deixar "todos os centros vazios", como parte de sua reivindicação contra o resultado das eleições presidenciais, que ela afirma que foram fraudadas por Maduro.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), acusado de servir ao presidente, proclamou Maduro como vencedor sem publicar a apuração detalhada dos votos, como exige a lei. O CNE alegou um ataque hacker ao sistema, que agora afirma estar protegido.

Os protestos após o anúncio da vitória de Maduro deixaram 28 mortos e provocaram mais de 2.400 detenções.

Uma pequena parte da oposição não seguiu o apelo de Machado e participa das eleições. O movimento é liderado por Henrique Capriles, que foi candidato à presidência duas vezes e, agora, busca uma cadeira no Parlamento.

"Temos que votar como um ato de resistência", disse.

- "Simbólico" -

Para Esequibo, governador e oito parlamentares serão eleitos. Eles terão, a princípio, um mandato simbólico, já que a Guiana administra esta rica região de 160.000 km².

O presidente da Guiana, Irfaan Ali, denunciou as eleições como uma "ameaça", enquanto a Corte Internacional de Justiça (CIJ), que está examinando um caso relacionado com a controvérsia, pediu à Venezuela que não organizasse as eleições.

Quase 21.000 eleitores estão registrados para votar em centros localizados no estado venezuelano de Bolívar (sudeste), fora do território em disputa.

"Merecemos recuperar nosso Esequibo", declarou Misael Zapara em El Dorado, uma das localidades que votará pelas novas autoridades.

A Guiana pediu à CIJ que ratifique as fronteiras estabelecidas em um laudo de 1899, mas a Venezuela cita o Acordo de Genebra assinado em 1966, antes da independência da Guiana do Reino Unido, que anulava esta decisão e estabelecia as bases para uma solução negociada.

(U.Gruber--BBZ)