Berliner Boersenzeitung - Maduro caminha para consolidar seu poder na Venezuela com eleições sem oposição

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Maduro caminha para consolidar seu poder na Venezuela com eleições sem oposição
Maduro caminha para consolidar seu poder na Venezuela com eleições sem oposição / foto: Federico PARRA - AFP

Maduro caminha para consolidar seu poder na Venezuela com eleições sem oposição

O chavismo governante na Venezuela caminha para uma vitória esmagadora nas eleições deste domingo (25), marcadas por uma onda de prisões de dirigentes de oposição e pedidos de boicote ao processo.

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Dez meses depois da questionada reeleição do presidente Nicolás Maduro e dos distúrbios que vieram na sequência, agora serão eleitos 285 deputados da Assembleia Nacional e 24 governadores.

A líder opositora María Corina Machado pediu a seus partidários que não votassem, em meio à sua denúncia de fraude nas eleições presidenciais de 28 de julho. "Quando é SIM, é SIM. Quando é NÃO, é NÃO", escreveu no X.

O baixo comparecimento nas seções eleitorais predominou nas principais cidades do país, constataram jornalistas da AFP.

"Não vou votar porque devemos sair já deste regime", disse Mirian Cristina Pérez, uma educadora aposentada de 73 anos em San Cristóbal, no estado de Táchira, fronteiriço com a Colômbia. "Isso é para que vejam que estamos em uma democracia quando todos sabem que não é esse o caso."

"Foi rápido e fluido, mas realmente não havia gente", assinalou, por sua vez, Yasmín Urbina, funcionária pública de 41 anos.

De qualquer maneira, independentemente do comparecimento, a abstenção garante que o chavismo conquiste a maioria dos cargos, fortalecendo ainda mais o poder de Maduro.

O centro de pesquisa Delphos projetou que a jornada se encerrará com uma participação de 16% dos 21 milhões de eleitores aptos a votar.

"Quando o adversário tira o time de campo, você avança e toma terreno", disse Nicolás Maduro após votar, ao relembrar outros pedidos de abstenção da oposição. "A Venezuela é o país com mais eleições livres, soberanas e democráticas da história dos últimos 100 anos da humanidade".

- 'Derrotar a violência' -

As eleições acontecem dias depois de uma onda de prisões de aproximadamente 70 dirigentes opositores acusados de integrarem uma "rede terrorista" para sabotar o pleito.

Entre os detidos está o dirigente Juan Pablo Guanipa, aliado próximo de Corina Machado.

"Conseguimos fazer as eleições sem nenhum incidente e conseguimos derrotar a violência", se vangloriou Maduro.

O governo mobilizou mais de 400 mil efetivos para a segurança da votação, restringiu as passagens fronteiriças e suspendeu a conexão aérea com a Colômbia.

A imagem de seções eleitorais desertas contrasta com a concorrida disputa presidencial do ano passado.

Uma pequena cisão da oposição não aderiu à convocação de Corina Machado e participou do pleito neste domingo. É liderada pelo duas vezes candidato presidencial Henrique Capriles, que busca uma vaga no Parlamento.

"O que é melhor, ter voz e lutar dentro do Parlamento, ou, como fizemos em outras ocasiões, abandonar o processo eleitoral e deixar o Parlamento em sua totalidade para o governo?", disse Capriles depois de votar.

O chavismo possui 253 das 277 cadeiras da Assembleia Nacional, precisamente depois que a oposição boicotou as últimas eleições legislativas em 2020.

Também controla 19 do total de 23 governos estaduais.

- 'Ameaça' -

No Essequibo será escolhido um governador e oito parlamentares, que terão em princípio um mandato simbólico, pois a Guiana administra essa rica área de 160.000 km² objeto de disputa oficial.

Estão aptos a votar pouco mais de 21 mil eleitores em seções situadas no estado de Bolívar, no sudeste da Venezuela, fora do território em disputa.

"Vamos ter estrutura, vamos ter um governo", disse à AFP o candidato chavista a governador, Neil Villamizar, antes de votar na localidade de El Dorado.

O presidente de Guiana, Irfaan Ali, disse que a eleição era uma "ameaça", mas também a considerou um ato de "propaganda" chavista.

"Mais cedo ou mais tarde, terá que se sentar comigo para conversar e aceitar a soberania venezuelana", disse Maduro a Ali.

A Guiana reivindicou perante a CIJ que ratifique as fronteiras estabelecidas em um laudo de 1899, mas a Venezuela recorre ao Acordo de Genebra firmado em 1966, antes da independência da Guiana do Reino Unido, que estabelecia as bases para uma solução negociada.

(O.Joost--BBZ)