Berliner Boersenzeitung - Rússia e Ucrânia se acusam mutuamente de atrasar troca de prisioneiros

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Rússia e Ucrânia se acusam mutuamente de atrasar troca de prisioneiros
Rússia e Ucrânia se acusam mutuamente de atrasar troca de prisioneiros / foto: Sergey Bobok - AFP

Rússia e Ucrânia se acusam mutuamente de atrasar troca de prisioneiros

Rússia e Ucrânia se acusaram mutuamente, neste sábado, de atrasar a troca de prisioneiros prevista para este fim de semana, único resultado concreto das negociações entre Kiev e Moscou para encerrar mais de três anos de guerra.

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As forças russas, que ocupam aproximadamente 20% do território ucraniano, bombardeiam quase diariamente cidades ucranianas desde fevereiro de 2022 e intensificaram os ataques nas últimas semanas. Em resposta, a Ucrânia também executa ataques aéreos na Rússia quase todos os dias.

Pelo menos 10 pessoas morreram no sábado em bombardeios russos na Ucrânia, quase uma semana após a segunda rodada de negociações de paz diretas entre russos e ucranianos.

As conversações, que aconteceram na segunda-feira em Istambul, estão em um impasse e permitiram apenas um acordo sobre a troca de prisioneiros entre os dois lados.

O principal negociador russo, Vladimir Medinski, acusou a Ucrânia de ter adiado "inesperadamente a recepção dos corpos" dos soldados "e a troca de prisioneiros de guerra para uma data indeterminada".

A Ucrânia rebateu as acusações. A Sede de Coordenação para o Tratamento de Prisioneiros de Guerra da Ucrânia afirmou que nenhuma data concreta havia sido estabelecida para a entrega dos corpos e que a Rússia não estava cumprindo o que foi acordado. A organização acusou Moscou de "jogo sujo" e "manipulações".

Kiev e Moscou concordaram na segunda-feira com a libertação dos soldados feridos e doentes, além dos militares com menos de 25 anos, o que corresponde a mais de 1.000 pessoas de cada lado. A troca anterior, no final de maio, permitiu a libertação de mil pessoas de cada lado.

- Bombardeios em Kharkiv -

As tropas russas multiplicaram os ataques contra a Ucrânia nas últimas semanas. Os bombardeios mais recentes aconteceram neste sábado e na noite de sexta-feira, depois que Moscou prometeu vingança contra Kiev pela destruição de uma parte de sua frota aérea.

Quatro pessoas morreram em Kharkiv, segunda maior cidade ucraniana, segundo autoridades regionais. Também houve mais de 50 feridos.

"Kharkiv sofreu o pior ataque desde o início da guerra total", anunciou o prefeito da cidade, Igor Terekhov, no Telegram. A cidade, de quase 1,4 milhão de habitantes, fica a menos de 50 km da fronteira russa.

Três pessoas morreram em Kherson, no sul do país, segundo autoridades locais. E perto da frente de batalha, na região de Donetsk, morreram mais três pessoas.

"A Rússia prossegue com os ataques contra a população civil", denunciou o chanceler ucraniano, Andrii Sibiga, que fez um novo apelo à comunidade internacional para "aumentar a pressão sobre Moscou e acabar com os massacres e a destruição".

A Força Aérea ucraniana informou que a Rússia lançou 206 drones e nove mísseis contra o país durante a noite.

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que 36 drones ucranianos foram destruídos na noite de sexta-feira, em particular nas regiões de Moscou, Kursk e Smolensk.

- Resposta de Putin -

Na semana passada, o presidente russo, Vladimir Putin, prometeu que Moscou responderia ao ataque ousado de drones ucranianos que destruiu vários aviões militares com capacidade nuclear.

Durante a segunda rodada de negociações entre Ucrânia e Rússia, que aconteceu no início da semana, a delegação russa apresentou várias exigências a Kiev, incluindo a retirada de suas forças de quatro regiões das quais Moscou reivindica a anexação e que a Ucrânia desista do processo de adesão à Otan.

Zelensky respondeu que as condições eram "ultimatos" inaceitáveis e voltou a pedir sanções contra Moscou. "A pressão obrigou a Rússia a entrar no processo de negociação, no qual a pressão pode obrigá-la a ser realista."

Em visita à França, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs neste sábado que a ONU crie um grupo de "países que não estão envolvidos na guerra" para atuar na mediação entre Rússia e Ucrânia em busca de um acordo "realista".

Desde o início da invasão russa, em 2022, dezenas de milhares de pessoas morreram, amplas áreas do leste e sul da Ucrânia foram destruídas e milhões de pessoas foram obrigadas a fugir de suas casas.

(B.Hartmann--BBZ)