Berliner Boersenzeitung - "Se cuspirem, revidaremos": a política de Trump diante dos distúrbios em Los Angeles

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"Se cuspirem, revidaremos": a política de Trump diante dos distúrbios em Los Angeles
"Se cuspirem, revidaremos": a política de Trump diante dos distúrbios em Los Angeles / foto: Frederic J. Brown - AFP

"Se cuspirem, revidaremos": a política de Trump diante dos distúrbios em Los Angeles

"Se cuspirem, nós revidaremos", resume Donald Trump, que não hesitou em mobilizar a Guarda Nacional em resposta aos distúrbios em Los Angeles contra suas operações migratórias, numa demonstração de autoridade presidencial que seus críticos consideram excessiva.

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Há três dias, algumas áreas de Los Angeles têm sido palco de confrontos entre manifestantes e as forças de segurança, em meio a mobilizações contra a política radical anti-imigração do governo federal.

O presidente republicano, de 78 anos, ordenou o envio de 2 mil militares da Guarda Nacional, uma força de reservistas, para essa cidade californiana.

"É uma escalada desnecessária e um abuso de poder", denunciou em um comunicado Hina Shamsi, do influente grupo de direitos civis ACLU.

Há vários anos, o presidente — ou candidato presidencial — Trump fala em utilizar o Exército para operações policiais, algo que ele não fez durante seu primeiro mandato na Casa Branca (2017–2021).

- Desfile militar -

Desta vez, ele parece decidido a exercer ao máximo suas prerrogativas como "comandante-em-chefe", com o envio de tropas, mas também por meio de decisões simbólicas.

No sábado, Washington sediará um desfile militar em comemoração aos 250 anos da criação das Forças Armadas dos Estados Unidos — uma data que coincide com o 79º aniversário de Donald Trump.

Para o círculo próximo ao presidente, a luta contra a imigração ilegal equivale a uma batalha pela "civilização", o que justificaria todos os meios.

"Los Angeles é a prova de que você precisa para ver que a imigração em massa desmantela as sociedades (...) Se não resolvermos o problema da imigração, não poderemos resolver nem salvar mais nada", escreveu no domingo seu assessor Stephen Miller na rede social X.

"Acredite se quiser, a Califórnia costumava ser um paraíso", e "a imigração em massa nos levou ao ponto em que estamos agora", acrescentou Miller nesta segunda-feira.

Fiel à sua concepção maximalista das prerrogativas presidenciais, Donald Trump não descartou enviar militares a todas as cidades americanas onde houver manifestações contra a deportação de imigrantes ilegais — um desafio aos dois contrapesos previstos na Constituição: o Poder Judiciário e o Congresso.

- "Ladeira escorregadia" -

O republicano "tem tendência a usar palavras grandiosas e a exagerar com frequência", declarou à AFP William Banks, professor de Direito da Universidade de Syracuse.

Mas, se ele mobilizar militares da ativa, "estará indo contra a tradição americana, que consiste em deixar a manutenção da ordem a cargo de civis", ou seja, da polícia, acrescenta.

Para enviar os fuzileiros navais, ele teria que invocar formalmente a Lei da Insurreição, algo feito apenas cerca de trinta vezes desde a fundação dos Estados Unidos.

Essa lei é invocada "quando tudo está indo mal", resume William Banks, porque "é uma ladeira escorregadia. Se declarar estado de insurreição, seus poderes serão quase ilimitados".

Por trás do aspecto jurídico, o cabo de guerra é altamente político.

A Califórnia é um reduto democrata, embora Trump tenha ganhado terreno durante as últimas eleições presidenciais. O estado também é alvo da direita radical americana por suas políticas progressistas.

Na sua rede Truth Social, o presidente atacou a prefeita de Los Angeles, Karen Bass, e o governador da Califórnia, Gavin Newsom — ambos democratas — a quem considera "incompetentes" e incapazes de restaurar a ordem.

Ele também ameaçou tomar medidas legais contra os congressistas californianos que se opuserem às operações de expulsão.

(H.Schneide--BBZ)