Berliner Boersenzeitung - Breve e diplomática: como a Otan tenta agradar Trump em Haia

EUR -
AED 4.259901
AFN 80.025133
ALL 97.711411
AMD 445.495328
ANG 2.075662
AOA 1063.520725
ARS 1461.313491
AUD 1.780282
AWG 2.087609
AZN 1.968524
BAM 1.94273
BBD 2.343335
BDT 141.011352
BGN 1.953213
BHD 0.437255
BIF 3293.782618
BMD 1.159783
BND 1.486897
BOB 8.020045
BRL 6.467532
BSD 1.160592
BTN 99.570146
BWP 15.606011
BYN 3.798148
BYR 22731.739193
BZD 2.331217
CAD 1.590764
CDF 3347.132681
CHF 0.930447
CLF 0.029229
CLP 1121.66032
CNY 8.319072
CNH 8.33432
COP 4675.849165
CRC 585.362002
CUC 1.159783
CUP 30.734239
CVE 110.817595
CZK 24.668653
DJF 206.117012
DKK 7.463421
DOP 69.917517
DZD 150.580385
EGP 57.304162
ERN 17.396739
ETB 158.368742
FJD 2.616932
FKP 0.863296
GBP 0.866503
GEL 3.142858
GGP 0.863296
GHS 12.064878
GIP 0.863296
GMD 82.921733
GNF 10039.078744
GTQ 8.907078
GYD 242.715052
HKD 9.104265
HNL 30.560756
HRK 7.536244
HTG 152.384837
HUF 400.562283
IDR 18870.590921
ILS 3.904913
IMP 0.863296
INR 99.731505
IQD 1519.315222
IRR 48855.842821
ISK 142.398459
JEP 0.863296
JMD 185.472243
JOD 0.822297
JPY 172.727006
KES 150.19356
KGS 101.419051
KHR 4662.325592
KMF 492.472652
KPW 1043.831738
KRW 1609.047538
KWD 0.354517
KYD 0.967193
KZT 610.393603
LAK 25010.712255
LBP 103858.532609
LKR 349.419297
LRD 233.116082
LSL 20.759492
LTL 3.424537
LVL 0.701541
LYD 6.28025
MAD 10.50937
MDL 19.614047
MGA 5137.837115
MKD 61.148625
MMK 2435.175411
MNT 4157.64358
MOP 9.384168
MRU 46.066614
MUR 52.613556
MVR 17.855316
MWK 2013.96807
MXN 21.887951
MYR 4.919785
MZN 74.179556
NAD 20.762149
NGN 1773.840811
NIO 42.676024
NOK 11.900848
NPR 159.312234
NZD 1.950836
OMR 0.445929
PAB 1.160592
PEN 4.136366
PGK 4.700016
PHP 65.873291
PKR 330.131936
PLN 4.262686
PYG 8986.543412
QAR 4.222308
RON 5.077994
RSD 117.132282
RUB 90.548819
RWF 1663.128265
SAR 4.350035
SBD 9.648881
SCR 16.405624
SDG 696.458003
SEK 11.285259
SGD 1.491185
SHP 0.911407
SLE 26.091309
SLL 24320.066057
SOS 662.811839
SRD 43.450673
STD 24005.158474
SVC 10.154685
SYP 15079.319791
SZL 20.771534
THB 37.819325
TJS 11.095158
TMT 4.070837
TND 3.364819
TOP 2.716321
TRY 46.644026
TTD 7.878994
TWD 34.101118
TZS 3029.935605
UAH 48.532996
UGX 4160.013685
USD 1.159783
UYU 47.301779
UZS 14735.037795
VES 132.428363
VND 30313.818018
VUV 138.597684
WST 3.182696
XAF 651.573567
XAG 0.030685
XAU 0.000348
XCD 3.134371
XDR 0.810637
XOF 650.638158
XPF 119.331742
YER 279.914227
ZAR 20.806689
ZMK 10439.426614
ZMW 26.489791
ZWL 373.449528
Breve e diplomática: como a Otan tenta agradar Trump em Haia
Breve e diplomática: como a Otan tenta agradar Trump em Haia / foto: CARLOS BARRIA - POOL/AFP

Breve e diplomática: como a Otan tenta agradar Trump em Haia

Com um formato breve e centrado no gasto militar, a Otan mobilizou um enorme esforço organizacional para que a cúpula de dois dias que começa nesta terça-feira (24) em Haia seja um sucesso, evitando qualquer contrariedade ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Tamanho do texto:

O objetivo do encontro é oficializar um aumento nos gastos com Defesa para 5% do PIB de cada país, dentro de uma década, e ao mesmo tempo apresentar uma mensagem de unidade.

A cúpula será muito breve. A agenda formal prevê um jantar oferecido pelo rei dos Países Baixos na noite desta terça-feira, e uma sessão de trabalho de duas horas e meia entre os líderes dos 32 Estados-membros na quarta-feira.

O formato curto é um gesto intencional, seguindo os passos da última reunião de cúpula da aliança da qual Trump participou, em 2019, durante seu primeiro mandato.

Jamie Shea, um ex-funcionário da Otan envolvido na organização de cúpulas semelhantes, explica que "ao manter as reuniões em formato curto, evitam-se temas polêmicos".

O objetivo, apontou, é assegurar que "Trump não fique entediado com longas reuniões nas quais ele tem que permanecer por horas, depois de ter feito seu discurso".

- Brevidade e boas notícias -

Assim como as reuniões, a ideia é que a declaração final da cúpula também seja um documento breve e direto.

Dessa forma, segundo fontes diplomáticas, a declaração de quarta-feira poderá consistir em apenas cinco parágrafos, ou seja, uma única página, focada nos temas centrais. Nada a ver com o volumoso texto final da cúpula de 2024 em Washington, que possuía 38 pontos, além de um anexo dedicado à Ucrânia.

O núcleo será a adoção do objetivo de gastos de 5% do PIB nacional. Um número que Trump poderá apresentar como uma grande vitória de sua política externa, após reclamar que os Estados Unidos - que contribuíram, em 2024, com 62% dos gastos militares da Aliança - gastam muito dinheiro para defender seus aliados europeus.

As diferenças entre os Estados Unidos e a Europa, como as relações com a Rússia e o futuro da Ucrânia, serão mencionadas de passagem, envolvidas em linguagem diplomática.

Assim, a atenção se concentrará no tema que mais importa a Trump: o dinheiro que cada país destinará aos gastos militares.

- Zelensky reduzido -

Um dos maiores desafios para os organizadores foi o papel do presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, durante o encontro.

O líder ucraniano, cujo país aspira a um dia juntar-se à Aliança, foi uma figura central em cúpulas recentes, nas quais os países europeus mostraram grande motivação ao manifestar seu apoio a Kiev diante da invasão russa.

Mas, dada a aversão aberta de Trump a Zelensky, a quem repreendeu e chamou de ingrato na Casa Branca em fevereiro, os organizadores optaram por minimizar o tempo que ambos poderiam passar juntos em Haia.

A solução encontrada pela Otan foi limitar a participação de Zelensky ao jantar com o rei Willem-Alexander na noite de terça-feira e convidá-lo para um fórum paralelo sobre a indústria de Defesa, mas não para a reunião principal com os chefes de Estado e governo dos países-membros.

- À mercê do imprevisto -

Apesar de todas essas precauções, nada pode evitar uma possível irritação inesperada do presidente dos Estados Unidos, capaz de causar uma situação que comprometa toda a cúpula. Na semana passada, o republicano saiu precipitadamente da cúpula do G7 no Canadá.

Em sua primeira cúpula da Otan, em 2018, Trump chamou a atenção ao repreender publicamente a Alemanha.

Além disso, teve um confronto tenso com o então secretário-geral da Otan, o norueguês Jens Stoltenberg, e, em um momento, chegou a empurrar com a mão o mandatário de Montenegro, para que não o impedisse de aparecer diante das câmeras.

(Y.Yildiz--BBZ)