Berliner Boersenzeitung - França aumenta pressão sobre acordo UE-Mercosul em fase crucial

EUR -
AED 4.28642
AFN 80.800953
ALL 97.867038
AMD 448.356022
ANG 2.088879
AOA 1070.293041
ARS 1492.768995
AUD 1.781705
AWG 2.101485
AZN 1.98322
BAM 1.951941
BBD 2.356641
BDT 141.230795
BGN 1.956885
BHD 0.439989
BIF 3373.697879
BMD 1.167168
BND 1.494858
BOB 8.094068
BRL 6.52272
BSD 1.167193
BTN 100.283604
BWP 15.573346
BYN 3.819781
BYR 22876.484491
BZD 2.344585
CAD 1.599224
CDF 3368.445444
CHF 0.930863
CLF 0.029457
CLP 1130.378758
CNY 8.365382
CNH 8.370961
COP 4680.925564
CRC 589.140351
CUC 1.167168
CUP 30.929941
CVE 110.880278
CZK 24.662843
DJF 207.429468
DKK 7.463524
DOP 70.382763
DZD 151.744621
EGP 57.719122
ERN 17.507514
ETB 159.376938
FJD 2.624084
FKP 0.8626
GBP 0.868746
GEL 3.163491
GGP 0.8626
GHS 12.141917
GIP 0.8626
GMD 83.451027
GNF 10103.002412
GTQ 8.966274
GYD 244.099521
HKD 9.162225
HNL 30.75439
HRK 7.535122
HTG 153.197138
HUF 399.935771
IDR 18987.598845
ILS 3.909819
IMP 0.8626
INR 100.340055
IQD 1528.989525
IRR 49152.342916
ISK 142.418235
JEP 0.8626
JMD 186.988732
JOD 0.827576
JPY 172.423309
KES 151.147597
KGS 102.064837
KHR 4693.181197
KMF 492.8363
KPW 1050.450605
KRW 1613.515655
KWD 0.356733
KYD 0.972685
KZT 612.47442
LAK 25134.95349
LBP 104519.85666
LKR 351.175746
LRD 234.60072
LSL 20.88822
LTL 3.446342
LVL 0.706008
LYD 6.320206
MAD 10.53427
MDL 19.772081
MGA 5170.552384
MKD 61.600511
MMK 2451.051223
MNT 4183.367519
MOP 9.437424
MRU 46.310098
MUR 53.001623
MVR 17.976039
MWK 2026.783616
MXN 21.876356
MYR 4.963377
MZN 74.652346
NAD 20.893575
NGN 1783.035451
NIO 42.940514
NOK 11.831233
NPR 160.454166
NZD 1.952193
OMR 0.448773
PAB 1.167203
PEN 4.162704
PGK 4.726154
PHP 66.142271
PKR 332.234334
PLN 4.256834
PYG 9042.124235
QAR 4.249188
RON 5.079864
RSD 117.177828
RUB 91.157316
RWF 1673.718304
SAR 4.37751
SBD 9.71032
SCR 16.471061
SDG 700.874766
SEK 11.22182
SGD 1.496455
SHP 0.91721
SLE 26.258146
SLL 24474.925093
SOS 667.023371
SRD 43.425056
STD 24158.012323
SVC 10.21281
SYP 15175.49558
SZL 20.903876
THB 37.885725
TJS 11.269218
TMT 4.096758
TND 3.381223
TOP 2.733624
TRY 46.969276
TTD 7.922406
TWD 34.269179
TZS 3025.125595
UAH 48.811085
UGX 4182.730979
USD 1.167168
UYU 47.436221
UZS 14828.863652
VES 133.271606
VND 30492.252925
VUV 139.648288
WST 3.041064
XAF 654.668367
XAG 0.030493
XAU 0.000349
XCD 3.154329
XDR 0.814138
XOF 654.780957
XPF 119.331742
YER 281.696039
ZAR 20.890776
ZMK 10505.905627
ZMW 27.078699
ZWL 375.827483
França aumenta pressão sobre acordo UE-Mercosul em fase crucial
França aumenta pressão sobre acordo UE-Mercosul em fase crucial / foto: François Lo Presti - AFP/Arquivos

França aumenta pressão sobre acordo UE-Mercosul em fase crucial

A França está redobrando seus esforços com outros países europeus para tentar bloquear ou modificar o acordo comercial com o Mercosul, enquanto a Comissão Europeia se prepara para lançar o processo de ratificação em breve.

Tamanho do texto:

"A Comissão adotará a proposta de assinatura e conclusão [deste acordo] antes do final deste mês" de junho, afirmou o diretor-geral adjunto de Comércio, Leopoldo Rubinacci, ao Parlamento Europeu esta semana.

Iniciadas em 1999, as negociações foram concluídas em dezembro, em Montevidéu, na presença da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e dos representantes do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.

Apesar da relutância da França e de outros países da UE, a pressão para ratificar o acordo cresce em ambos os lados do Atlântico, em meio à incerteza comercial mundial devido às tarifas de Donald Trump.

Em 5 de junho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou ao homólogo francês, Emmanuel Macron, sua determinação em assiná-lo antes do final do ano, durante sua presidência rotativa pro tempore do Mercosul.

A Dinamarca, que também assume o Conselho da UE por seis meses em julho, incluiu em sua agenda "aprofundar as relações da UE com a América Latina" e "apoiar a ratificação do acordo UE-Mercosul", entre outros pontos.

- "Imposição" -

Mas o primeiro passo, do lado europeu, deve ser dado pela Comissão Europeia, apresentando o acordo final aos 27 países do bloco e ao Parlamento Europeu para aprovação antes da assinatura final.

O anúncio desta etapa representa um revés para a França, que exige uma revisão da cláusula de salvaguarda incluída no tratado, por considerá-la insuficiente para proteger seu setor agrícola.

Macron pediu há algumas semanas um aditivo para incluir essas medidas, mas o comissário europeu da Agricultura, Christophe Hansen, descartou a possibilidade na terça-feira.

"A Comissão quer impor a sua vontade", denunciou a ministra francesa da Agricultura, Annie Genevard, na quarta-feira, ao receber em Paris seu homólogo polonês, Czesław Siekierski, que compartilha suas preocupações.

O acordo, que criaria um bloco comercial com mais de 700 milhões de consumidores, permitirá à UE exportar mais automóveis e máquinas em troca da facilitação da entrada de carne, açúcar, arroz, mel e soja da América do Sul.

"O acordo com o Mercosul precisa ser ratificado e implementado rapidamente", disse em maio Friedrich Merz, chanceler da industrial Alemanha.

Finlândia e Suécia também defenderam sua implementação para aliviar as tarifas de Trump.

Os pecuaristas franceses temem a concorrência de seus pares do Mercosul nos cortes mais lucrativos, como o filé mignon, e reclamam que seus padrões de produção são menos restritivos do que os da UE.

- Separação -

Para evitar o veto francês, a Comissão poderia dividir o tratado em dois, separando a questão comercial do restante, o que simplificaria a ratificação na Europa: exigiria apenas a aprovação do Parlamento Europeu e do Conselho da UE.

A França projeta este último cenário. Seus ministros das Relações Exteriores, da Europa e da Agricultura intensificaram os contatos com seus homólogos para construir uma "minoria de bloqueio" no Conselho da UE.

Essa opção exigiria que pelo menos quatro dos 27 países da UE se opusessem ao acordo comercial ou se abstivessem, desde que o peso dos a favor não atingisse 65% da população do bloco europeu.

Segundo Genevard, Hungria, Áustria, Irlanda, Países Baixos, Romênia e Itália compartilhariam a "luta" da França. Embora esses países pudessem, em tese, bloquear o acordo, a ministra não confirmou se o fariam de fato.

Paris persiste e espera conseguir mudanças no acordo mesmo durante o processo de ratificação, entendendo que Bruxelas não pode ignorar sua posição nem a capacidade de mobilização do setor agrícola.

(Y.Yildiz--BBZ)