Berliner Boersenzeitung - Irã suspende oficialmente cooperação com AIEA

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Irã suspende oficialmente cooperação com AIEA
Irã suspende oficialmente cooperação com AIEA / foto: - - Iranian Presidency/AFP/Arquivos

Irã suspende oficialmente cooperação com AIEA

O Irã suspendeu oficialmente, nesta quarta-feira (2), sua cooperação com a agência da ONU responsável pela segurança nuclear, uma medida que preocupa a ONU e que Washington considerou inaceitável.

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Em 25 de junho, um dia depois do cessar-fogo imposto pelos Estados Unidos após uma guerra de 12 dias entre Irã e Israel, o Legislativo iraniano aprovou por ampla maioria um projeto de lei que suspendia a cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

A lei entrou em vigor hoje, após a promulgação do presidente iraniano, Masoud Pezeshkian. A suspensão da cooperação iraniana é, "obviamente, preocupante", disse Stephane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU.

Os Estados Unidos consideraram a decisão "inaceitável", "no momento em que o Irã tem uma janela de oportunidade para mudar de rumo e escolher um caminho de paz e prosperidade", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce.

Israel criticou a decisão do Irã, seu inimigo desde a Revolução Islâmica de 1979. O chanceler israelense, Gideon Saar, pediu ao mundo que "use todos os meios ao seu alcance para pôr fim às ambições nucleares iranianas", em mensagem publicada na rede X.

Saar também pediu que Alemanha, França e Reino Unido, os três países europeus que assinaram o acordo nuclear com o Irã em 2015, restabeleçam todas as sanções contra Teerã.

O acordo de 2015 tornou-se nulo após a retirada unilateral dos Estados Unidos, em 2018, e Teerã começou, então, a descumprir suas obrigações.

Convencido de que Teerã estava perto de desenvolver uma arma nuclear, Israel lançou no mês passado um ataque maciço contra instalações nucleares e militares do Irã, que defende seu direito de enriquecer urânio para fins civis.

- Silêncio -

O tema do enriquecimento está no centro das divergências entre o Irã e os Estados Unidos, que iniciaram negociações indiretas em abril, interrompidas pela guerra.

O Irã aderiu ao Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) em 1970, o que garante o uso pacífico da energia nuclear, mas, durante a ofensiva israelense, começou a preparar o terreno para uma possível retirada.

O argentino Rafael Grossi, diretor-geral da AIEA, ressaltou no mês passado que a cooperação do Irã com esse órgão é "uma obrigação legal" enquanto Teerã continuar sendo um signatário do TNP.

Funcionários iranianos denunciaram duramente a AIEA pelo que chamam de "silêncio" diante dos ataques israelenses e americanos. Teerã também criticou o órgão por uma resolução aprovada em 12 de junho, véspera das hostilidades israelenses, que acusava o Irã de violar suas obrigações nucleares.

 

O jornal iraniano ultraconservador Kayhan informou que existem supostos documentos que provam que Grossi é um espião israelense e deve ser executado.

- 'Más intenções' -

O Irã afirmou que o pedido de Grossi para visitar os locais bombardeados reflete suas "más intenções", embora tenha ressaltado que não há ameaças contra ele ou os inspetores do órgão.

Em apoio à ofensiva de Israel, os Estados Unidos bombardearam as instalações nucleares do Irã em Fordo, Isfahan e Natanz em 22 de junho.

Depois que Trump afirmou, no fim do mês passado, que o programa nuclear iraniano havia sido "aniquilado" e atrasado em "décadas", a imprensa americana, citando um relatório confidencial de uma agência de inteligência americana, estimou esse atraso em apenas alguns meses.

O Pentágono, no entanto, estimou hoje o atraso em cerca de dois anos, citando uma avaliação dos "serviços de inteligência" do Departamento de Defesa.

(B.Hartmann--BBZ)