Berliner Boersenzeitung - Reduzir emissão de carbono, uma exigência para a Fórmula 1

EUR -
AED 4.229023
AFN 81.182823
ALL 98.5136
AMD 443.123724
ANG 2.060821
AOA 1055.961426
ARS 1340.944237
AUD 1.774985
AWG 2.072771
AZN 1.964395
BAM 1.961223
BBD 2.322902
BDT 140.709095
BGN 1.958987
BHD 0.43449
BIF 3386.677051
BMD 1.151539
BND 1.482322
BOB 7.978856
BRL 6.324029
BSD 1.150522
BTN 99.796495
BWP 15.516097
BYN 3.765115
BYR 22570.170079
BZD 2.31097
CAD 1.576837
CDF 3312.978926
CHF 0.939927
CLF 0.02824
CLP 1083.690452
CNY 8.277842
CNH 8.27366
COP 4701.73492
CRC 581.101843
CUC 1.151539
CUP 30.515791
CVE 110.691693
CZK 24.800674
DJF 204.651695
DKK 7.459182
DOP 68.344263
DZD 150.091729
EGP 58.358747
ERN 17.273089
ETB 155.515128
FJD 2.594761
FKP 0.854924
GBP 0.854096
GEL 3.1324
GGP 0.854924
GHS 11.862169
GIP 0.854924
GMD 82.336617
GNF 9967.724276
GTQ 8.8433
GYD 240.707254
HKD 9.039411
HNL 30.112493
HRK 7.537282
HTG 150.889384
HUF 403.223201
IDR 18813.273147
ILS 4.020841
IMP 0.854924
INR 99.881466
IQD 1508.51647
IRR 48508.592304
ISK 142.606302
JEP 0.854924
JMD 183.51791
JOD 0.816423
JPY 167.202925
KES 149.126221
KGS 100.701924
KHR 4629.187879
KMF 492.282935
KPW 1036.394564
KRW 1579.618276
KWD 0.352718
KYD 0.958801
KZT 598.88486
LAK 24844.459824
LBP 103177.920716
LKR 345.883449
LRD 229.905424
LSL 20.635512
LTL 3.400196
LVL 0.696554
LYD 6.2412
MAD 10.546372
MDL 19.840174
MGA 5107.076955
MKD 61.56196
MMK 2417.317429
MNT 4128.900836
MOP 9.303044
MRU 45.739078
MUR 52.521599
MVR 17.739432
MWK 1999.072145
MXN 21.912658
MYR 4.891167
MZN 73.652183
NAD 20.635305
NGN 1783.054678
NIO 42.375001
NOK 11.543905
NPR 159.671211
NZD 1.918608
OMR 0.442761
PAB 1.150522
PEN 4.14151
PGK 4.739746
PHP 66.022356
PKR 326.519311
PLN 4.273305
PYG 9183.23441
QAR 4.192176
RON 5.030157
RSD 117.220952
RUB 90.251885
RWF 1640.943488
SAR 4.321262
SBD 9.604331
SCR 16.348512
SDG 691.501973
SEK 11.079961
SGD 1.479762
SHP 0.904929
SLE 25.85202
SLL 24147.207356
SOS 658.105249
SRD 44.737325
STD 23834.53835
SVC 10.066837
SYP 14972.612216
SZL 20.659079
THB 37.676091
TJS 11.389802
TMT 4.030388
TND 3.383798
TOP 2.697023
TRY 45.702297
TTD 7.818552
TWD 33.78264
TZS 3021.399605
UAH 48.041343
UGX 4147.432656
USD 1.151539
UYU 47.069751
UZS 14578.48738
VES 118.098065
VND 30087.418563
VUV 138.256754
WST 3.044383
XAF 657.741546
XAG 0.031657
XAU 0.000342
XCD 3.112093
XDR 0.816817
XOF 658.104315
XPF 119.331742
YER 279.477287
ZAR 20.755977
ZMK 10365.238843
ZMW 26.950824
ZWL 370.795181
Reduzir emissão de carbono, uma exigência para a Fórmula 1
Reduzir emissão de carbono, uma exigência para a Fórmula 1 / foto: Giuseppe CACACE - AFP

Reduzir emissão de carbono, uma exigência para a Fórmula 1

Há vários anos, a Fórmula 1 tem procurado demonstrar seu comprometimento com o meio ambiente e lançado iniciativas em sua árdua tarefa de reduzir suas emissões de gases do efeito estufa.

Tamanho do texto:

Depois da compra pelo grupo Liberty Media no final de 2016, a F1 finalmente se voltou para a questão do desenvolvimento sustentável e, em 2019, adotou uma ambiciosa estratégia de sustentabilidade, que busca reduzir em pelo menos 50% sua emissão de carbono até 2030, em comparação com 2018.

- Todo o padoque envolvido -

A F1 conta com todos os envolvidos no esporte para essa questão, considerada fundamental. As equipes estão colaborando, assim como os promotores dos Grandes Prêmios e os parceiros logísticos.

"Classificamos nossas emissões em três categorias principais: a energia utilizada em nossos escritórios e nas instalações das equipes, a gerada pelas viagens das pessoas envolvidas no nosso esporte e a logística para transportar todo o equipamento, e finalmente a energia utilizada para organizar nossas corridas, desde o padoque até a área dos espectadores", explica à AFP Ellen Jones, responsável pelo projeto de sustentabilidade da F1.

Todo o mundo joga a favor e muitos circuitos já contam com instalações para produzir eletricidade limpa, com lâmpadas de baixo consumo de energia ou painéis solares nos circuitos que organizam corridas noturnas.

- Logística: um âmbito essencial -

Ao contrário da crença popular, os 20 carros do grid da Fórmula 1 representam menos de 1% da emissão de carbono. E essa parte deve inclusive diminuir, já que a partir de 2026 só será usado combustível 100% sustentável.

No entanto, a logística representa por si só quase a metade das emissões (49% em 2022) e é o âmbito essencial que vai ditar o sucesso ou o fracasso do projeto da F1.

Para reduzir o impacto da logística, a F1 já adequou seu calendário dividindo as corridas geograficamente próximas, como o GP do Japão depois do da China, o do Catar, disputado no final da temporada logo antes do de Abu Dhabi.

Também é utilizado o transporte marítimo na medida do possível e o parceiro logístico da F1, a DHL, já usa 20% de combustíveis de aviação sustentável, uma porcentagem que vai aumentar progressivamente.

Além disso, a empresa americana já trabalha para duplicar sua frota de caminhões dedicados à F1 que funcionam com biocombustível HVO100 (óleo vegetal hidrogenado), o que permite reduzir em até 83% as emissões de carbono.

"Para a logística, temos três variáveis fundamentais: a distância percorrida, a quantidade de equipamento transportado e o modo de transporte. Para cada solução, analisamos estas três variáveis para encontrar a melhor maneira de construir uma rede logística mais eficiente", explica Jones.

- Muito progresso a ser feito -

O calendário ainda pode ser mais otimizado, como o GP do Canadá, que será antecipado para maio a partir de 2026 e realizado imediatamente após o de Miami. O GP de Singapura, que foi realizado setembro, entre as turnês europeia e americana, deve acontecer no início da temporada, durante a turnê asiática.

Além disso, a F1 não inclui as viagens dos espectadores em seu balanço de emissão de carbono. No entanto, um fim de semana de corrida recebe uma média de 100 mil a 300 mil pessoas.

Embora boa parte do público viva perto das pistas, algumas comunidades de fãs viajam pelo mundo para acompanhar seus ídolos, como o grande "Exército Laranja" holandês que apoia Max Verstappen.

"É impossível apresentarmos um balanço de carbono para viagens de espectadores", defende Ellen Jones.

"No entanto, incentivamos os promotores a oferecer aos fãs meios mais ecológicos de chegar aos circuitos, como ônibus de traslado, transporte público ou carros compartilhados. Essas alternativas devem ser oferecidas na compra do ingresso".

Com a chegada de uma décima primeira equipe ao grid em 2026 (Cadillac) e a logística adicional que isso acarreta, a F1 terá que redobrar seus esforços para atingir sua meta de 2030. Mas pelo menos está se dando os meios para isso.

(H.Schneide--BBZ)