Berliner Boersenzeitung - Ucrânia reivindica reconquista de duas vilas

EUR -
AED 4.298321
AFN 82.452184
ALL 98.044488
AMD 450.497668
ANG 2.094571
AOA 1073.255093
ARS 1401.898102
AUD 1.786567
AWG 2.109642
AZN 1.998048
BAM 1.956223
BBD 2.36575
BDT 143.300971
BGN 1.954746
BHD 0.441512
BIF 3489.815701
BMD 1.170398
BND 1.493321
BOB 8.096127
BRL 6.44351
BSD 1.171673
BTN 100.363974
BWP 15.560299
BYN 3.834367
BYR 22939.799885
BZD 2.353528
CAD 1.59544
CDF 3367.234858
CHF 0.936629
CLF 0.028576
CLP 1096.569347
CNY 8.399654
CNH 8.383543
COP 4736.448365
CRC 591.682379
CUC 1.170398
CUP 31.015546
CVE 110.288836
CZK 24.750641
DJF 208.639049
DKK 7.461334
DOP 69.620288
DZD 151.841565
EGP 58.405188
ERN 17.555969
ETB 161.452779
FJD 2.619582
FKP 0.859127
GBP 0.852219
GEL 3.183119
GGP 0.859127
GHS 12.126688
GIP 0.859127
GMD 83.686169
GNF 10152.194152
GTQ 9.011332
GYD 245.124128
HKD 9.187489
HNL 30.607523
HRK 7.529755
HTG 153.542689
HUF 399.509533
IDR 18948.859904
ILS 3.971213
IMP 0.859127
INR 100.247511
IQD 1534.826806
IRR 49303.014032
ISK 141.980954
JEP 0.859127
JMD 187.720571
JOD 0.829861
JPY 169.015415
KES 151.438222
KGS 102.16497
KHR 4696.694045
KMF 493.32442
KPW 1053.390756
KRW 1585.561177
KWD 0.357814
KYD 0.976444
KZT 607.644602
LAK 25268.51811
LBP 104979.916246
LKR 351.416434
LRD 234.338633
LSL 20.713457
LTL 3.455881
LVL 0.707961
LYD 6.346155
MAD 10.605892
MDL 19.82993
MGA 5150.717129
MKD 61.449288
MMK 2456.767957
MNT 4194.966225
MOP 9.473702
MRU 46.481847
MUR 52.843808
MVR 18.030006
MWK 2031.682869
MXN 22.10382
MYR 4.9496
MZN 74.858944
NAD 20.712661
NGN 1809.774082
NIO 43.119319
NOK 11.77559
NPR 160.58373
NZD 1.929424
OMR 0.45002
PAB 1.171663
PEN 4.187505
PGK 4.830044
PHP 66.342835
PKR 332.287262
PLN 4.240211
PYG 9354.901943
QAR 4.284079
RON 5.072155
RSD 117.166149
RUB 92.177918
RWF 1691.85001
SAR 4.38905
SBD 9.769769
SCR 16.524559
SDG 702.825951
SEK 11.105701
SGD 1.491233
SHP 0.919749
SLE 26.409974
SLL 24542.664171
SOS 669.598949
SRD 44.013971
STD 24224.874609
SVC 10.253216
SYP 15217.221786
SZL 20.696058
THB 38.026203
TJS 11.587712
TMT 4.096393
TND 3.450246
TOP 2.741188
TRY 46.549834
TTD 7.961108
TWD 34.215763
TZS 3101.554851
UAH 48.738917
UGX 4209.909871
USD 1.170398
UYU 47.119983
UZS 14684.110885
VES 123.267377
VND 30570.79454
VUV 140.852728
WST 3.219754
XAF 656.053947
XAG 0.031984
XAU 0.000352
XCD 3.163059
XDR 0.817331
XOF 656.0988
XPF 119.331742
YER 283.99687
ZAR 20.796391
ZMK 10534.996827
ZMW 27.621846
ZWL 376.867663
Ucrânia reivindica reconquista de duas vilas
Ucrânia reivindica reconquista de duas vilas / foto: Anatolii STEPANOV - AFP

Ucrânia reivindica reconquista de duas vilas

A Ucrânia anunciou neste domingo (11) que suas tropas reconquistaram duas localidades na região de Donetsk, no leste do país, em avanços iniciais de sua ofensiva contra o exército russo.

Tamanho do texto:

Nas últimas semanas, Moscou relatou combates especialmente intensos na frente sul. No entanto, o governo ucraniano mantém silêncio sobre sua estratégia e se recusa a confirmar se suas últimas ações militares fazem parte da ofensiva que seu exército vem preparando há meses.

"A vila de Neskuchne, na região de Donetsk, está novamente sob bandeira ucraniana", declarou o serviço estatal de guarda de fronteiras, junto com um vídeo que mostra as tropas ucranianas entoando "Glória à Ucrânia!" e "Morte aos inimigos!".

A notícia da libertação de Neskuchne vem apenas algumas horas depois da de Blahodatne pelos "soldados da 68ª brigada" na mesma região.

As forças terrestres também divulgaram um vídeo mostrando combatentes com uma bandeira ucraniana em um prédio destruído.

Blahodatne, que tinha menos de mil habitantes antes da guerra, está localizada na fronteira entre as regiões de Donetsk e Zaporizhzhia, no sudeste da Ucrânia.

Segundo Valeriy Shershen, porta-voz da chamada Frente Tavria, que participou da operação, os ucranianos capturaram dois soldados russos e combatentes separatistas pró-russos.

Um avanço significativo das forças de Kiev na região de Zaporizhzhia poderia representar um grande revés para Moscou, caso a conexão terrestre entre a Rússia e a península da Crimeia, anexada em 2014, seja interrompida.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, foi evasivo no sábado sobre as ações do exército, mas indicou que havia uma "ação de contraofensiva" pela frente, recusando-se a dar mais detalhes.

"É preciso confiar em nossos militares e eu confio neles", afirmou o presidente, cujo país foi invadido pelas tropas russas em fevereiro de 2022.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse na sexta-feira que a grande contraofensiva ucraniana já havia começado.

- "Pior catástrofe ambiental" -

Segundo o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW), sediado em Washington, no sábado as forças de Kiev haviam lançado ofensivas em pelo menos quatro áreas da linha de frente.

O Ministério da Defesa russo, por sua vez, indicou neste domingo que havia frustrado um ataque ucraniano contra um de seus navios de guerra no Mar Negro, próximo a dois gasodutos.

O ataque ocorreu contra o "Priazovie" e, apesar de Kiev ter implantado seis embarcações não tripuladas para alcançá-lo, Moscou afirmou que não sofreu danos.

No sul da Ucrânia, as operações de evacuação continuam após a destruição da represa de Kakhovka em 6 de junho, que causou inundações massivas.

A Ucrânia acusa a Rússia de ter detonado explosivos nessa barragem localizada no rio Dnieper, mas Moscou afirma que foi Kiev que atacou a estrutura com artilharia.

As autoridades ucranianas relataram sete mortes devido à enchente e ainda há 35 pessoas desaparecidas, incluindo sete crianças, nos territórios controlados por Kiev.

Nas áreas ucranianas ocupadas pela Rússia, as autoridades nomeadas por Moscou informaram esta semana oito mortos e 13 desaparecidos.

"Esta é a pior catástrofe ambiental desde Chernobyl", afirmou o procurador-geral da Ucrânia, Andrii Kostin, em referência ao acidente na usina nuclear em 1986.

Kostin visitou as áreas afetadas na região de Kherson, a maior cidade localizada próxima à represa de Kakhovka.

- Ataque a barco de resgate -

Junto a representantes do Tribunal Penal Internacional (TPI), ele afirmou que estavam "investigando [a catástrofe] não apenas como um crime de guerra, mas também como um ecocídio".

Em Kherson, a capital regional, a água começou a recuar em alguns bairros, mas em outras áreas as remoções de moradores continuavam, relataram jornalistas da AFP.

Os primeiros residentes que retornaram para suas casas puderam constatar a extensão dos danos. Um deles, Oleksiy Gesin, entrou em sua loja pela primeira vez em seis dias, armado com uma pá e galochas.

Ele sofreu perdas "consideráveis", segundo este comerciante de 60 anos. "Na loja, a água chegou ao meu peito", contou à AFP.

Além das inundações, três pessoas morreram e 10 ficaram feridas em um ataque a um barco que transportava evacuados da margem esquerda do rio Dnieper, informou Oleksandre Prokudin, governador da região de Kherson.

Um homem de 74 anos tentou proteger uma mulher com seu corpo quando os russos começaram a atirar. "Morreu por seus ferimentos", acrescentou em uma mensagem.

(U.Gruber--BBZ)