Berliner Boersenzeitung - Argentinos celebram 1º de maio com atos contra o FMI

EUR -
AED 4.309508
AFN 80.781552
ALL 97.370238
AMD 450.366626
ANG 2.099834
AOA 1075.906156
ARS 1493.577732
AUD 1.787447
AWG 2.114267
AZN 1.992805
BAM 1.952188
BBD 2.367829
BDT 143.364713
BGN 1.952329
BHD 0.442219
BIF 3495.36185
BMD 1.173289
BND 1.498347
BOB 8.104004
BRL 6.480538
BSD 1.172735
BTN 101.293563
BWP 15.672998
BYN 3.837915
BYR 22996.462534
BZD 2.355651
CAD 1.604777
CDF 3389.631588
CHF 0.934763
CLF 0.02842
CLP 1114.917818
CNY 8.393689
CNH 8.411755
COP 4779.697409
CRC 592.012089
CUC 1.173289
CUP 31.092156
CVE 110.060402
CZK 24.533945
DJF 208.624842
DKK 7.46403
DOP 71.159234
DZD 151.879696
EGP 57.556817
ERN 17.599334
ETB 161.755051
FJD 2.631393
FKP 0.867546
GBP 0.871625
GEL 3.179596
GGP 0.867546
GHS 12.255322
GIP 0.867546
GMD 84.476756
GNF 10174.259906
GTQ 9.000345
GYD 245.355985
HKD 9.208634
HNL 30.708568
HRK 7.52688
HTG 153.897845
HUF 396.170405
IDR 19162.858366
ILS 3.941828
IMP 0.867546
INR 101.596378
IQD 1536.257255
IRR 49410.122829
ISK 142.109196
JEP 0.867546
JMD 187.764954
JOD 0.831839
JPY 173.465486
KES 151.587053
KGS 102.431291
KHR 4699.3842
KMF 491.018813
KPW 1055.939086
KRW 1621.743342
KWD 0.358193
KYD 0.977287
KZT 636.549394
LAK 25280.220587
LBP 105077.009581
LKR 353.955029
LRD 235.135898
LSL 20.673245
LTL 3.464417
LVL 0.709711
LYD 6.329315
MAD 10.53291
MDL 19.719678
MGA 5170.49843
MKD 61.446298
MMK 2463.337809
MNT 4208.926987
MOP 9.482154
MRU 46.640291
MUR 53.278618
MVR 18.06468
MWK 2033.563021
MXN 21.77775
MYR 4.957132
MZN 75.043516
NAD 20.672658
NGN 1792.985054
NIO 43.160502
NOK 11.926793
NPR 162.072168
NZD 1.953398
OMR 0.451131
PAB 1.17273
PEN 4.170183
PGK 4.931916
PHP 67.069862
PKR 333.201931
PLN 4.251356
PYG 8783.783609
QAR 4.287729
RON 5.07354
RSD 117.096602
RUB 93.420739
RWF 1695.184842
SAR 4.401525
SBD 9.72081
SCR 17.225578
SDG 704.555754
SEK 11.188583
SGD 1.502572
SHP 0.922021
SLE 26.927338
SLL 24603.28632
SOS 670.268281
SRD 42.931228
STD 24284.711468
STN 24.454956
SVC 10.260969
SYP 15256.139553
SZL 20.655778
THB 37.993446
TJS 11.141032
TMT 4.118244
TND 3.418275
TOP 2.747962
TRY 47.583823
TTD 7.970218
TWD 34.613183
TZS 3006.554009
UAH 48.99736
UGX 4208.212974
USD 1.173289
UYU 46.903408
UZS 14967.303972
VES 141.115448
VND 30669.771971
VUV 140.181839
WST 3.211864
XAF 654.753791
XAG 0.030178
XAU 0.000351
XCD 3.170872
XCG 2.113589
XDR 0.814304
XOF 654.748221
XPF 119.331742
YER 282.703684
ZAR 20.81428
ZMK 10561.013911
ZMW 27.352503
ZWL 377.798549
Argentinos celebram 1º de maio com atos contra o FMI
Argentinos celebram 1º de maio com atos contra o FMI / foto: JUAN MABROMATA - AFP

Argentinos celebram 1º de maio com atos contra o FMI

Organizações sociais e partidos de esquerda da Argentina comemoraram o Dia do Trabalho, nesta segunda-feira (1º), com atos contra as condições de um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e cobrando medidas para amenizar os efeitos da inflação.

Tamanho do texto:

O governo "priorizou o acordo com o Fundo Monetário ao invés do sofrimento da grande maioria das pessoas que hoje se reúnem para denunciar esta situação em que vivem as nossas famílias", advertiu José 'Pepe' Gazpio, do Movimento Popular pela Dignidade.

"Mas também queremos afirmar que nem tudo está perdido e que precisamos de política para ouvir mais os setores que hoje lotam as ruas e praças", acrescentou Gazpio, integrante desta organização social que se mobilizou na Avenida 9 de Julho, onde cerca de 4.000 pessoas se reuniram sob o slogan "Não ao FMI".

Em meio a bandeiras vermelhas e pretas, militantes prepararam ensopados em panelas gigantes para distribuir entre os manifestantes em um dos inúmeros atos que aconteceram em comemoração ao Dia do Trabalhado, feriado na Argentina.

Embora a taxa oficial de desemprego tenha fechado o ano passado em 6,3%, a menor em várias décadas, a inflação, que acumula 102% em 12 meses, corrói a renda e, mesmo com empregos, a pobreza está próxima de 40% em um país de 46 milhões de habitantes.

Em meio a uma corrida cambial que agrava a alta dos preços, o governo argentino busca renegociar o acordo com o FMI para refinanciar uma dívida contraída em 2018 por US$ 44 bilhões (R$ 154,5 bilhões, na cotação da época), o que prevê um programa de forte disciplina fiscal.

Os atos de 1º de maio também serviram para expressar o repúdio às reformas trabalhistas que vários presidenciáveis da oposição de direita prometeram promover.

"Somos contra qualquer tipo de flexibilização trabalhista, qualquer tipo de concentração por parte das empresas formadoras de preços, que são as que fazem refém cada uma das mesas de nossas famílias na República Argentina. Sabemos quem produz essa inflação e são essas empresas", afirmou Marina Joski, integrante da União dos Trabalhadores da Economia Popular (Utep).

"Os trabalhadores na Argentina são parte da solução, não do problema", acrescentou Rafael Klejzer, do Movimento A Dignidade.

(F.Schuster--BBZ)