Berliner Boersenzeitung - Israel intercepta barco que seguia para Gaza

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Israel intercepta barco que seguia para Gaza

Israel intercepta barco que seguia para Gaza

A Marinha israelense interceptou e desviou, nesta segunda-feira (9), o navio "Madleen", no qual viajavam vários ativistas, incluindo a ambientalista sueca Greta Thunberg, com ajuda destinada à Faixa de Gaza e que tentava chegar ao território palestino.

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O veleiro da Coalizão da Flotilha da Liberdade (FFC, na sigla em inglês), zarpou da Itália no dia 1º de junho com o objetivo de entregar ajuda à Faixa de Gaza.

Doze ativistas de vários países (França, Alemanha, Brasil, Turquia, Suécia, Espanha e Países Baixos) viajam no 'Madleen', que pretendia "romper o bloqueio israelense" ao território palestino, que enfrenta uma situação humanitária catastrófica após mais de um ano e meio de guerra

Durante a noite, a FFC indicou no Telegram que havia perdido o contato com o veleiro e que a embarcação havia sido "abordada" pelo Exército israelense.

"Se você está assistindo este vídeo, fomos interceptados e sequestrados em águas internacionais"', disse a ativista sueca Greta Thunberg em um vídeo programado divulgado pela FFC.

A organização também denunciou "uma clara violação do direito internacional" e insistiu que a abordagem ocorreu em águas internacionais. "Israel não tem autoridade legal para deter os voluntários internacionais a bordo do 'Madleen'", afirmou a diretora da FFC, Huwaida Arraf.

Israel não revelou o ponto em que a embarcação foi interceptada.

A FFC, criada em 2010, é um movimento internacional não violento de solidariedade com os palestinos, que une ajuda humanitária e protesto político contra o bloqueio de Gaza.

Imagens divulgadas pelo movimento mostram os ativistas a bordo da embarcação usando coletes salva-vidas laranja, com as mãos levantadas durante a interceptação. Alguns entregaram seus telefones celulares, segundo instruções, enquanto outros jogaram seus celulares ou tablets ao mar.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel publicou imagens que mostram a distribuição de comida e água aos passageiros do barco.

- "Pirataria" -

Após uma escala no Egito, a embarcação se aproximou da costa de Gaza, apesar das advertências de Israel, que ordenou ao Exército que impedisse a entrada do veleiro no território palestino.

A abordagem aconteceu às 3H02 (22h02 de Brasília, domingo), segundo a ONG.

O navio foi desviado para o porto de Asdod, no sul de Israel, perto de Gaza, onde os passageiros desembarcarão, indicou o Ministério da Defesa de Israel.

"Está previsto que os passageiros retornem aos seus países de origem", destacou o Ministério das Relações Exteriores.

O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu permissão para "o retorno à França o mais rápido possível" dos seis cidadãos franceses que estavam a bordo do navio.

Entre os passageiros está a eurodeputada franco-palestina de esquerda Rima Hassan. A AFP não conseguiu entrar em contato com nenhum ativista após a abordagem.

O Irã, inimigo declarado de Israel, condenou a interceptação do navio e a classificou como um "ato de pirataria". A Turquia classificou a operação como um "ataque odioso" efetuado em águas internacionais, o que constitui "uma violação flagrante do direito internacional".

A ONG Anistia Internacional afirmou que "a interceptação do 'Madleen' por Israel e a detenção da tripulação violam o direito internacional".

- "Provocação midiática" -

O governo israelense acusou "Greta Thunberg e os outros de tentativa de encenar uma provocação midiática com a única intenção de fazer publicidade".

O ministro israelense da Defesa, Israel Katz, anunciou no domingo a ordem para que o Exército impedisse a chegada do 'Madleen' em Gaza.

Manifestantes se reuniram perto do porto de Asdod com bandeiras palestinas e cartazes que afirmavam "Gaza Livre", "Resistam ao genocídio" e "Não permaneçam em silêncio".

Israel enfrenta forte pressão internacional para encerrar a guerra em Gaza, onde a população é bombardeada diariamente e está à beira da fome devido às restrições impostas por Israel, segundo a ONU.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta, em comunicado publicado no sábado, sobre o "colapso do sistema de saúde na Faixa de Gaza" e afirmou que não existem mais "hospitais em funcionamento no norte" do território.

A guerra em Gaza entre Israel e o Hamas começou após o ataque sem precedentes do movimento islamista palestino executado em território israelense em 7 de outubro de 2023.

O ataque provocou a morte de 1.218 pessoas do lado israelense, a maioria civis, segundo um levantamento da AFP baseado em dados oficiais.

Das 251 pessoas sequestradas naquele dia, 55 continuam em cativeiro em Gaza. Destas, pelo menos 31 morreram, segundo as autoridades israelenses.

Até o momento, mais de 54.880 palestinos, a maioria civis, morreram na operação militar israelense, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU.

Em 2010, uma flotilha internacional de oito navios de carga com quase 700 passageiros, que partiu da Turquia em uma tentativa de romper o bloqueio da Faixa de Gaza, foi interceptada por uma operação militar israelense que terminou com 10 ativistas mortos.

(T.Renner--BBZ)